Plano de UGC e reação de nomes da animação.
O disney+ conteudo gerado por ia entrou no radar após Bob Iger explicar que a plataforma caminha para permitir a criação e o consumo de vídeos curtos feitos com ferramentas de IA dentro do app. A proposta inclui experiências mais interativas e “game-like”, conectadas ao ecossistema Disney. Sem cronograma fechado, o recurso está em desenvolvimento e ainda passa por testes.
O que foi dito e o que falta definir
Na teleconferência de resultados, Iger descreveu a IA como motor de engajamento. A ideia é abrir espaço a conteúdos curtos gerados por usuários (UGC) com salvaguardas de propriedade intelectual. O Disney+ também deve ganhar ativações que dialogam com games e comércio, parte da estratégia de tornar o app um portal mais amplo. Por ora, não há data de lançamento, lista de franquias habilitadas nem detalhes sobre moderação. Seguimos monitorando na editoria de streaming e atualizando nossa rota tudo sobre Disney+.
A reação de Dana Terrace
A criadora de The Owl House, Dana Terrace, criticou publicamente a iniciativa e conclamou fãs a cancelarem a assinatura, defendendo que sua série seja vista fora do serviço como forma de protesto. A fala ecoou entre animadores e agitou a comunidade, reacendendo o debate sobre uso de modelos generativos em processos criativos e riscos para equipes de animação. O estúdio, até o fechamento, não respondeu às críticas individualmente nem detalhou novas salvaguardas além do discurso de “proteção de IP”.
Por que importa
Produto: o Disney+ testa um salto de plataforma de vídeo para hub interativo com UGC por IA.
Criação x automação: artistas reagem ao possível impacto na cadeia de produção.
Moderação e direitos: sem regras públicas claras, permanecem dúvidas sobre curadoria e autoria.

