Streamer diz que manterá o estúdio vendendo séries para outras plataformas, enquanto disputa por aquisição esquenta.
A wbtv netflix licenciamento voltou ao centro do jogo. Ted Sarandos afirmou que a Warner Bros. Television continuará produzindo e licenciando conteúdos para terceiros — inclusive concorrentes diretos. A sinalização vem no meio da corrida pela compra dos ativos de estúdio e streaming da Warner Bros. Discovery.
O que foi dito e o que muda
Segundo Sarandos, a divisão liderada por Channing Dungey seguirá operando como estúdio de mercado, abastecendo canais e streamings de fora do guarda-chuva da Netflix. Na prática, franquias e séries já em outras casas não saem de lá por causa da transação; os contratos seguem. Entre os exemplos citados estão produções da WBTV que vivem no Apple TV+ — caso de “Ted Lasso”, “Shrinking”, “Bad Monkey” e “Presumed Innocent”.
Para quem acompanha lançamentos e janelas, isso significa continuidade: nada de “puxadinhos” repentinos. O objetivo declarado é preservar o valor do negócio de licenciamento enquanto o acordo maior tramita.
Títulos oficiais no Brasil (referências de catálogo)
Ted Lasso (Apple TV+)
Shrinking (Apple TV+)
Bad Monkey (Apple TV+)
Presumed Innocent (Apple TV+)
Esses nomes permanecem oficiais no Brasil e, por ora, seguem onde estrearam. Atualizaremos caso haja mudança de janela/local por negociação futura.
Calendário: próximos passos e prazos
- 08/12 — Declarações na UBS Global Media & Communications Conference; direção da Netflix reforça continuidade do licenciamento da WBTV.
- 08/12 — Paramount apresenta oferta hostil para comprar a WBD, elevando a disputa.
- Até 08/01 — Janela indicada para deliberação de acionistas sobre a proposta hostil.
- 12–18 meses (estimativa do mercado) — Trâmite regulatório e fechamento, se aprovado.
No meio disso tudo, mantemos nossa cobertura de bastidores e janelas. Aproveite também nossos guias de tudo sobre Netflix e os lançamentos de cinema para cruzar agendas.
Por que importa
Confirma previsibilidade para contratos de WBTV com terceiros.
Evita ruptura em catálogos locais (Brasil) no curto prazo.
Mantém receita de licenciamento relevante enquanto o mega-acordo é analisado.